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domingo, 4 de agosto de 2013

Argentinos gastam mais de US$ 1 mi por ano com bichos de estimação

População canina é de um cão para cada quatro habitantes. 
Cães são muito bem tratados no país e estimulam a economia do segmento.

Na Argentina, existe um cão para cada quatro habitantes, e em Buenos Aires, são muito bem tratados.
Buenos Aires desperta tarde, mas os poucos que madrugam sabem da rotina dos bairros nobres. O banho das calçadas, com jatos d'água sem dó, nem piedade, é a tarefa dos porteiros, antes que o dia amanheça e o pedestre apareça.

Os primeiros a chegar são eles, os "perros", como são chamados os cães por aqui. Eles surgem de todos os lados, todas as raças, amontoados, sozinhos, sempre levados por alguém. O mais comum é o "passeador de cachorros", uma profissão sempre em alta na capital argentina

Não deixa de ser uma atração. Afinal, é curioso ver grandes e pequenos em convivência pacífica, tudo pelo prazer de um passeio, que custa em média 100 dólares por mês para três ou quatro voltinhas no parque por semana.

É quase um item da cesta básica, porque cachorro é como filho. Para se ter uma ideia, a população canina impõe respeito e está na proporção de 1 cão para cada 4 habitantes. O frisson com os "perritos" tem suas excentricidades.
Uma lojinha que parece de roupas de bebês é, na verdade, uma grife de cachorros, de alta costura para os bichos. Com três meses de antecedência, uma portenha já comprou a roupa de aniversário de sua cachorrinha com direito a gorrinho, bandana e velinha, por nada menos que 290 pesos. Há quem gaste muito mais. Leona, tratada como princesa, que o diga. Experimentou vários modelitos na loja.
Cachorros fazem parte da vida portenha, e talvez Freud explique essa relação tão intensa dos argentinos com seus mascotes. Passa de 10 milhões a população de cães registrados em todo o país. Essa paixão é salgadinha: só para alimentar a matilha, as famílias argentinas desembolsam mais de US$ 1 milhão por ano.

Os passeadores bem que cobram uma taxa pelo serviço extra, mas são poucos os que realmente recolhem a sujeira. Não por acaso, os porteiros portenhos entram na dança da faxina matinal, tentando renovar a cidade e revigorar a paixão argentina pelos cães, talvez a única no mundo a dar a uma rua o nome de um cachorro: Chonino, um herói da polícia nos anos 1980.
fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/06/argentinos-gastam-mais-de-us-1-mi-por-ano-com-bichos-de-estimacao.html

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