Envelhecimento, comunicação e locomoção
O chihuahua, considerado o menor cão do mundo, vive uma média variável entre quinze e dezoito anos, o que, se comparado a cães maiores, é longa. Todavia, o processo de envelhecimento canino é ainda estudado e uma nova teoria foi elaborada para tentar explicar as variações na expectativa de vida entre as raças. Como cão de porte pequeno e miniatura de colo, o resultado obtido para o chihuahua foi a soma dos cinco primeiros anos caninos para um ano humano. A partir daí são contados quatro anos de um cão pequeno para um vivido pelo homem, ao passo que em cães maiores, de maturidade mais lenta, a tendência é de envelhecimento mais rápido.[33]Isto é devido às diferentes fases de crescimento do cão: enquanto um chihuahua atinge seu peso máximo em geral antes mesmo dos quatro meses de idade, um mastiff necessita de, no mínimo, dezoito meses para chegar aos 60 kg, e suas exigências alimentares para o crescimento saudável são descritas como enormes.[34] Com base nessas afirmações, pode-se dizer que o chihuahua nascido no mesmo dia e ano que um homem, tenha, cinco anos humanos mais tarde, o equivalente a 21 anos.
Os chihuahuas seniores tendem a sofrer com doenças, dores e alterações comportamentais. Por essa razão, é importante dar atenção às mudanças da idade para suprir as novas necessidades. Entre os principais males que podem acometer estes idosos caninos estão o nervosismo e os problemas ósseos, além de doenças e problemas comuns as demais raças, como o mal de Alzheimer e a depressão, a perda de tonicidade cardíaca e da flexibilidade articular. Ainda especificamente nos chihuahuas, é também necessário que se atente à alimentação com maior cuidado, bem como às mudanças de temperatura, pois este cão, sempre delicado, o é ainda mais na velhice.[35][36]Além disso, a visão e a audição prejudicadas, a quietude e o descoloração da pelagem são fatores do envelhecimento descritos como normais, que afetam todas as raças.[35]
O cão africano basenji comunica primordialmente através de uivos,[37] ao passo que os chihuahuas, enquanto cães de temperamento excitado, ativo e atento, preferem os latidos como meio principal de comunicação com o ser humano e com outros caninos, em particular com outros chihuahuas.[38][39] Estes pequenos ainda usam da linguagem corporal para demonstrarem medo, ansiedade, interesse, alegriae outras emoções, e para se socializarem e descobrirem seu lugar no convívio com os outros, já que são animais gregários.[40][41] Por preferirem os latidos, seja para atrair atenção ou para alertar, o chihuahua pode passar por medidas corretivas, vistas pelo ser humano como soluções. Entre as medidas mais comumente aplicadas estão o uso de coleiras anti-latidos e os jatos de citronela no focinho.[42]
Tal como ocorre com os demais caninos, sua locomoção dá-se graças a seus sistemas ósseo, articular e muscular. Os chihuahuas são quadrúpedes e usam de suas duas alturas para andar: escapular e pélvica. Seu sistema neuro-muscular exerce as funções de contração e relaxamento, graças a ligação ao sistema nervoso e as articulações, proporcionando então a possibilidade da locomoção.[43] Em suas patas, os coxins são a única parte da pele com glândulas sudoríparas, que ajuda a mantê-las flexíveis para tornar o andar mais preciso, devido a sua capacidade de aderência e adaptação. Os coxins são também pouco sensíveis, o que facilita quando em situações rigorosas.[44] A locomoção do canino recebe um nome diferenciado, chamado andadura, que constitui o ritmo e o modo de andar do animal. Nos chihuahuas, que possuem suas patas viradas para frente, a andadura comum é a fluente, de movimentos vivos.[45]
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