Ele é um dos cães mais populares do País. Raras são as pessoas, por menos que entendam de cachorro, que não sabem exatamente quem é o Pinscher Anão, chamado apenas de Pinscher. Entre os cães nascidos e registrados anualmente, ele está - e há muito tempo - numa posição privilegiada.
Nesta década, manteve-se entre as 20 raças com maior número de nascimentos no Brasil. Mas isso é pouco, perto da popularidade real dos Pinschers que desfilam pelas ruas, mesmo sem registro oficial ou, em outras palavras, sem o famoso pedigree. Só para ilustrar, em grandes pet shops e clínicas veterinárias, situadas nas principais capitais e que recebem centenas de cães por mês, o Pinscher está entre as dez raças mais assíduas, sendo que na maioria dos casos os exemplares não têm pedigree.
A conquista desse pequeno cão vai além das facilidades geradas pelo porte e pelo pêlo curto. Sua energia fantástica somada ao apego ao dono, o tornam um cão extremamente participativo. "Faz de tudo para ficar 24 horas com você e diverte qualquer ambiente, pois é muito brincalhão", diz a criadora há 27 anos, Vania Breim, do Canil O'Breim, em São Paulo. "Das 14 raças que crio, o Pinscher é o que mais convive com o dono.
Os meus sempre prestam atenção em mim, parece que tudo que faço é importante para eles", completa Elizabeth Veiga Guimarães, do Canil Jaguaruna, no Rio de Janeiro. "Onde quer que eu vá, lá estão eles; são um exemplo de companheiro", resume a criadora há dez anos, Rose Mary Andreata, do Canil Mordoff, em Mogi das Cruzes, SP.
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