Comprar um exemplar com pedigree é a maior garantia contra mestiços. Mas pelo físico do cão dá para ver se houve mestiçagem. Nilberto esclarece: "Sangue de Chihuahua traz orelhas laterais, olhos saltados e arrendondados e o crânio também arredondado, em forma de maçã. O Pinscher puro tem crânio chato, orelhas em pé e olhos amendoados." Hilda explica alguns sinais da mistura com o Terrier Brasileiro: "Tamanho um pouco maior; manchas brancas na pata, na ponta dos dedos e na ponta da cauda; pés tendendo a ovais; garupa redonda; tendência a 'costela de barril' e ângulo do ombro mais aberto que os 45o habituais." Não é recomendável procurar pelo menor tamanho. O padrão dá o limite de 25cm. Abaixo disso, além do risco de cães mais agitados, as proporções físicas tendem a ser menos perfeitas.
Analise os pais e os outros exemplares do canil. Veja se não são agressivos e latidores. Por último, não bobeie na educação: reprima-o, com vigor, mas sem violência, sempre que latir demais ou ficar bravo em situações injustificadas. Estimule-o, com elogios, quando agir corretamente ou obedecer ao seu comando.
Os problemas mais comuns ao Pinscher são os que atingem raças pequenas. O veterinário Trevisol alerta para a alimentação: em excesso causa infecção intestinal; gordura ou temperos provocam infecção intestinal grave, com sangue nas fezes. A dentição dupla (quando os dentes de leite não caem), segundo Ailton Blois, afeta 40% dos Pinschers que atende. A veterinária Neusa Mary Morikawa, de Mogi das Cruzes, tem cinco casos em cada dez. Os dentes de leite são arrancados para dar espaço aos permanentes e não favorecer o tártaro. A luxação da patela (deslocamento do joelho), hereditária, atinge, nos casos de Ailton, 20% dos exemplares. O osso costuma voltar de forma espontânea ao local - cirurgia só em casos raros.
Os problemas mais comuns ao Pinscher são os que atingem raças pequenas. O veterinário Trevisol alerta para a alimentação: em excesso causa infecção intestinal; gordura ou temperos provocam infecção intestinal grave, com sangue nas fezes. A dentição dupla (quando os dentes de leite não caem), segundo Ailton Blois, afeta 40% dos Pinschers que atende. A veterinária Neusa Mary Morikawa, de Mogi das Cruzes, tem cinco casos em cada dez. Os dentes de leite são arrancados para dar espaço aos permanentes e não favorecer o tártaro. A luxação da patela (deslocamento do joelho), hereditária, atinge, nos casos de Ailton, 20% dos exemplares. O osso costuma voltar de forma espontânea ao local - cirurgia só em casos raros.
A necrose da cabeça do fêmur, também hereditária, afeta cerca de 15% dos exemplares da raça que Ailton atende. Remove-se a cabeça do fêmur e coloca-se uma prótese. A displasia coxofemoral (má-formação no encaixe da cabeça do fêmur com a bacia) afeta 10% dos casos consultados por Ailton. Há cirurgia, que não cura mas dá maior conforto. Cerca de 20% dos partos são complicados e exigem cesariana.
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