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Sobre a origem deste canino não existe apenas uma teoria mas várias, que variam desde a China ao Império asteca, o que gera inúmeras questões.[1] Por alguns, são considerados serem descendentes de uma raça semelhante e antiga, um pouco maior e associada com a realeza da civilização asteca conhecida como techichi. Em decorrência disso, pode-se dizer que esta é a raça mais antiga da América do Norte, com origens mexicanas, já que o seu nome é o do estado mexicano de Chihuahua. Já para outros parece que, apesar deste animal estar ligado a nação latino-americana, tenha sido introduzido no país pelos chineses.[2]
Apesar das teorias, o que é realmente considerada é sua ligação com o techichi. Por terem sido encontradas imagens gravadas em pedras sobre esses animais, foi possível visualizar semelhanças entre elas. Alguns chegaram a afirmar que o techichi fora um animal selvagem capturado e domesticado pela civilização tolteca. A despeito disso, para aquela civilização, e apesar de não servir como cão de trabalho devido a seu tamanho, os techichis eram animais quase sagrados, com os quais as pessoas poderiam ter uma relação de amizade mesmo após a morte, e que estes os acompanhariam no além-vida. Isso significava que, quando o dono morresse, o cão deveria ser enterrado junto, fato este comprovado em tumbas encontradas na região, com homem e cão um ao lado do outro. Enquanto raça legalmente mexicana, as evidências que isso afirmam são comprovadas pelo fato de a maioria dos registros dessa antiga raça tenham sido encontrados próximos da Cidade do México. Por essas razões, especula-se que ele tenha sido criado, a partir do cruzamento do techichi, com um pequeno cão pelado que foi trazido da Ásia para o Alasca, supostamente responsável pela baixa estatura do canino. No que diz respeito a especulações, existem ainda as teorias de que o cão tenha vindo de uma ilha cubana ou do Egito, devido a ossadas encontradas serem bastante assemelhadas ao chihuahua. Todavia, estes indícios remontam a 1000 a.C e nada se sabe a respeito da semelhança das raças.[3]
Antes de chegar aos Estados Unidos e após as invasões espanholas, que exterminaram a civilização tolteca, o chihuahua foi deixado a outros nativos, o que gerou o risco de extinção pelo desconhecimento do tratamento destes caninos. Contudo, a sua reprodução deu-se de forma satisfatória até à sua descoberta pelos norte-americanos, que nomearam a raça como Arizona eTexas, e ajudaram nos cruzamentos daqueles pequenos animais.[4]
O que há de certo é que várias histórias foram formuladas a respeito do passado deste cão, e em todos esses registros, de onde possivelmente ele pode ter se originado, sempre há a descrição de um canino semelhante ao moderno chihuahua. Porém, o passo seguinte foi reconhecer o animal mundialmente como raça, algo até então só ocorrido nos Estados Unidos.[2] No século XIX, a raça foi transportada para outros locais. Na América, participava de competições de raça e teve seu primeiro exemplar registrado em 1914. [5] A partir deste momento, o "refinamento" da raça tornou-se constante e com isso reduziu-se o seu tamanho, tornando o animal mais fino e criou-se a variação de subpelo. Como ajuda na divulgação deste novo cão, Lupe Velez, famosa atriz mexicana, e Xavier Cugat, apareceram a seu lado. Durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, o chihuahua foi quase extinto. A despeito disso, sua criação posterior voltou ao normal e a raça recuperou-se numericamente, conquistando pouco a pouco espaço como raça de companhia em lares pelo mundo.[6]
Sua popularidade foi atingida devido a sua excentricidade, aparições em filmes e televisão, fragilidade e tamanho, características importantes que ajudaram o chihuahua a conquistar o apelido de "cão de colo", que despertam o instinto maternal e a necessidade do ser humano em acolher e cuidar
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