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sábado, 25 de maio de 2013

Adversário atleticano tem como mascote raça de cão que 'luta até a morte'

Mascote do Tijuana, alusivo a cachorro mitológico, acompanha comemorações do time
Mascote do Tijuana, alusivo a cachorro mitológico, acompanha comemorações do time

Adversário do Atlético-MG, nesta quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília) pelas quartas de final da Libertadores, o Tijuana é recente no mundo do futebol, mas tem em sua história forte ligação com o passado. O clube usa o cachorro da raça Xoloitzcuintle, apelidado Xolo, como mascote.
Esse animal está presente no dia a dia do Tijuana, sendo adorado pelos torcedores. O mascote participa de ações beneficentes, realiza shows antes dos jogos para animar o público e ganhou uma estátua em cima da arquibancada principal do estádio Caliente, local da partida desta quinta-feira.
A importância do mascote para o Tijuana, que tem apenas seis anos de existência, é tanta que aparece até no nome oficial do time, Club Tijuana Xoloitzcuintles de Caliente, além de sua figura estar estampada nas camisas de jogos, e virar apelido do clube: los xolos. Até mesmo o site oficial da equipe leva o nome do bicho.
Xoloitzcuintle é uma raça de cachorro famosa no México, na região Noroeste, onde fica a cidade de Tijuana. O animal é encontrado apenas no país e tem características diferentes, como uma pelagem curta e mais rala e vive entre 12 e 14 anos. Estima-se que o animal tenha surgido há mais de três mil anos no país. Há um parque na cidade em que se encontra a raça.

Com Ronaldinho como atração, Atlético desafia Tijuana e piso sintético

  • Divulgação/Atlético-MG
    Com Ronaldinho Gaúcho como a principal atração, o Atlético-MG enfrenta o Tijuana, nesta quinta-feira, às 21h30, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores, para aproveitar a empolgação pelo título do Mineiro. Dono da melhor campanha na fase de grupos da competição e vindo de duas vitórias sobre o São Paulo, o alvinegro mineiro terá de superar as dificuldades do piso sintético do estádio Caliente e a motivação do jovem adversário mexicano, que vem fazendo história. A grama sintética é uma das preocupações do Atlético. O estádio Caliente, onde o clube mineiro treinou apenas na véspera do duelo, apresenta características parecidas com as do Independência, com capacidade reduzida de público, que fica próximo ao gramado, facilitando o clima de pressão contra o adversário. Tanto que em casa, na sua primeira participação na Libertadores, o Tijuana está invicto e sem sofrer gols.
O símbolo, que é idolatrado pelos moradores de Tijuana, principalmente, revela uma ligação do time com a mitologia asteca. Segundo a história mitológica, o Xolo acompanhava seu dono até a morte, o protegendo e sendo sacrificado sempre que o dono morria, situação que se tornou o lema do clube mexicano e de seus torcedores, que começam a crescer aos poucos no cenário do futebol do país.
Os jogadores do Atlético, que estão no México desde a terça-feira, se preparando para enfrentar o Tijuana na quinta, já tiveram contato com o animal símbolo do adversário. Um cachorro entrou no gramado do La Reforma, onde o time mineiro treinava, mas rapidamente foi retirado.
Os xolos possuem em sua história o título do Torneio Apertura, do México como o mais importante. O fundador do clube é um político da região Jorge Hank Rhon. O atual presidente do Tijuana é seu filho Jorge Alberto Hank, de apenas 28 anos. A equipe é estreante na Libertadores.
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